Religiões Comparadas sem CONTEXTO

Hoje devemos nos preparar com o Espírito Santo e buscar a aplicação conforme a orientação do Espírito Santo, pois assim disse JESUS: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”. (Bíblia, Jo 14.26, grifo nosso)
É nesta arte da pregação que entra a homilética “buscar entender e integrar os papéis do pregador, da mensagem e do público. Também busca ajudar o pregador a se preparar espiritualmente para a pregação, a desenvolver sermões fiéis às Escrituras e a apresentá-los de forma culturalmente aplicável” [1]. A preparação e conhecer o público alvo tornam-se importante no contexto da propagação da mensagem sagrada.
Os participantes das religiões comparadas rejeitam, em sua maioria, a palavra de Deus ou querem adaptá-la a realidade individual de cada um, caracterizando assim dificuldades de chegarmos aos adeptos destas “religiões”.

Diante destes fatos temos que ir em defesa da fé diante do pseudocrístão e dos que estão fora de um conceito cristão. É a tendência do ser humano: “Todos nós temos a tendência de ver o que queremos e até de forçar o que vemos a se adaptar a nossos propósitos para justificar o que queremos que a verdade seja”.[2]
Devemos proferi o evangelho do Senhor aplicando a realidade do momento e o conhecimento que temos de quem queremos que seja atingido.
O próprio Paulo no Areópago apresentou a palavra de Deus utilizando-se do conhecimento que havia absorvido do receptor, gregos da época. “O ponto de partida de Paulo foi o pensamento de seus ouvintes, e embora seu objetivo fosse expor a falha intelectual deles, começou afirmando a fome espiritual que sentiam”)[3] (Bíblia, At.17. 19-34).
Os cultos devem ter como primazia a mensagem da cruz. Por falta de um período maior para a programação de santa Palavra, temos uma decadência espiritual e menos aceitação ao evangelho. Temos que trabalhar com a necessidade do publico alvo com sua “religião”.
            Com isso tenhamos de apresentar a verdade absoluta e demonstrá-la no poder de Deus sabiamente de uma maneira que o propenso convertido possa sentir a necessidade de “voltar atrás”.
Quando afirmam que não existe verdade absoluta. Como fica esta afirmação já que é contraditória com ela mesma, assim anulando a própria proposição.
            Para nós cristãos a verdade é bem obvia. O livro de João, Jesus diz: “Eu sou a verdade” (Jo 14:6) o artigo é definido para não deixar dúvidas de existência de outro conceito que possa ligar o homem a Deus. O manual de segurança do cristão é a Bíblia, “santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.17).
Temos ao longo das passagens bíblicas muitas citações do “crê”, como por exemplo o conhecido João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Quando abordamos o significado etimológico do termo “crê” encontramos vários significados, contudo o crê bíblico no trás entre outras obrigações: fé, conhecimento e prática em 1 João 2.29  diz: “Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele”. Isto é muito relevante quando o receptor é um pseudocristão. 
            Os céticos muitas vezes utilizam-se de acontecimentos para culpar Deus e assim causar dúvidas aos corações, contudo devemos aprender que “não é a fé em Deus que eu perco quando tragédias acontecem; é a fé nos homens. A solução de Deus é o único antídoto para as más escolhas dos homens”[4].

Atenção: Este artigo pode ser copiado, desde que citada a origem e o autor.
Pb Severino Silva de Melo (Sílvio Melo)



[1] GRENZ. Stanley J. et al. Dicionário de Teologia. Edição de bolso. São Paulo: Editor Vida. 2002. p. 68.
[2] ANDERS, Max. Fundamentos cristãos: Defesa da Fé. São Paulo: Vida, 2001. p. 20.
[3] ZACHARIAS, Ravi; GEISLER, Norman. Sua Igreja Está Preparada? Motivando líderes para viver uma vida Apologética. Trad.: Daniel Pereira. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. p.78.
[4] ZACHARIAS, Ravi & GEISLER, Norman. Sua Igreja Está Preparada? Motivando líderes para viver uma vida Apologética. Trad.: Daniel Pereira. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. p.66.

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